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Coluna Gente (ND): Mostra Ecozine

2016 – Festival de Cinema encerra neste domingo (13) no cinema do CIC

Dez filmes estarão em cartaz e a entrada é gratuita

 

As mais belas obras do cinema socioambiental estarão em cartaz gratuitamente neste fim de semana no Centro Integrado de Cultura. No total, dez filmes que compõem as mostras do Planeta.Doc ficam à disposição do público no CIC, com cinco sessões no sábado e outras cinco no domingo.
A programação deste sábado abre com ‘A Praça Pede Passagem’ (14h15), seguido pelos filmes ‘Um dia vi 10.000 elefantes’ (15h45), ‘O fim do tempo’ (20h) e ‘O Lugar dos Morangos’ (21h30), além de curtas da mostra competitiva Planeta.Doc (18h30). No domingo as exibições começam com ‘Crônica da Demolição’ (14h15). Na sequencia serão exibidos ‘Tempo’ (15h45), curtas da mostra competitiva (18h30) e ‘Vozes de Chernobyl’ (20h). O documentário ‘Sobrevivendo ao Progresso’ (21h30) encerra a programação do Planeta.Doc 2016.
A terceira edição do Festival Internacional de Cinema Socioambiental movimentou Santa Catarina nas últimas semanas com a exibição de mais de 130 filmes em diferentes locais de Florianópolis, Ibirama, Laguna, Joinville e Balneário Camboriú. ​
TRAILERS DOS FILMES:
A Praça Pede Passagem
Um dia Vi 1.000 Elefantes
O Fim do Tempo
O Lugar dos Morangos
Vozes de Chernobyl
Sobrevivendo ao Progresso
Crônica da Demolição
SINOPSES DOS FILMES:
A PRAÇA PEDE PASSAGEM: Fernando Ramos. Doc. BRA. 100’ O documentário debate a urgência da retomada dos espaços públicos nas cidades contemporâneas. Aborda também as origens de nosso caos urbano e os conflitos entre pessoas e carros.
UM DIA VI 10.000 ELEFANTES: Alex Guimerà e Juan Pajares. Ani. ESP. 76’ AngonoMba, um octogenário guineano rememora a expedição entre 1944 e 1946, quando percorreu a Guiné espanhola documentando a vida na colônia e buscando um misterioso lago, onde segundo contava uma lenda africana, se podiam ver juntos 10.000 elefantes.
O FIM DO TEMPO: Peter Mettler. Doc. CAN, CHE. 109’ Dos aceleradores de partículas da Suíça (onde cientistas investigam a existência de instâncias do tempo das quais não temos nem ideia) ao derrame de lavas no Havaí (que cobriram todas as casas do sul da Grande Ilha); da desintegração da cidade de Detroit a um enterro na Índia (perto do local onde Buda foi iluminado), o diretor explora nossa percepção de tempo.
O LUGAR DOS MORANGOS: Maite Vitoria Daneris. Doc. ESP. 90’ Legendas em espanhol. Lina é uma lavradora idosa do norte da Itália. A cada manhã se desloca ao maior mercado ar livre da Europa para vender suas verduras e seus morangos. A vida de Lina é, como ela diz “casa, igreja e trabalho”. Lina não tem filhos, mas sim cinco cães e a seu marido, Gianni, que quer que ela deixe de trabalhar. Um dia no mercado, entra em cena Hassan, um jovem imigrante marroquino recém chegado a Itália em busca de trabalho. O Lugar dos Morangos é uma história de personagens, filmada durante sete anos através do olhar de uma jovem cineasta espanhola.
CRÔNICA DA DEMOLIÇÃO: Eduardo Ades. Doc. BRA. 90’ No Centro do Rio de Janeiro, uma praça vazia com um chafariz seco e um estacionamento subterrâneo. Há quarenta anos ali ficava o Palácio Monroe, antiga sede do Senado Federal. Uma história de sabres e leões, militares e arquitetos, passado e futuro.
VOZES DE CHERNOBYL: Pol Cruchten. Fic. LUX. 86’ Este filme não trata de Chernobyl, mas sim do mundo de Chernobyl, em relação ao qual sabemos muito pouco. Relatos testemunhais sobreviveram: cientistas, professores, jornalistas, casais, crianças. Todos falam de suas antigas vidas cotidianas, e depois da catástrofe. Suas vozes formam uma suplicação, longa e terrível, porém necessária, que cruza fronteiras e nos estimula a questionar nosso status quo.
SOBREVIVENDO AO PROGRESSO: MathieuRo e HoraldCrooks. Doc. CAN. 86’ A ascensão da Humanidade é geralmente medida pela velocidade do progresso. Mas e se o atual progresso estiver nos prejudicando e nos levando em direção ao colapso? Ronald Wright, autor do bestseller “A Breve História do Progresso” inspira este documentário. Civilizações do passado foram destruídas pelas “armadilhas do progresso” – tecnologias fascinantes e sistemas de crença que atendem a necessidades imediatas, mas comprometem o futuro.